Prefeitura de Quissamã fecha Hospital de Campanha no auge da Pandemia
A Prefeitura de Quissamã fechou, desde o começo deste mês de Julho, o polêmico Hospital de Campanha inaugurado no final de Abril. Envolto em várias denúncias, que vão desde falta de transparência no contrato firmado com a empresa ABM SAÚDE, do empresário campista André Luiz Ribeiro Borges, até íntimas e estranhas relações de proximidade entre o Ordenador de Despesas do município, Luciano Lourenço, com o referido empresário.
O Hospital, que tinha capacidade para 10 (dez) leitos, funcionou por 03 (três) meses, e foi inaugurado em um contexto onde a cidade de Quissamã tinha pouquíssimos casos de Covid-19: apenas 08 (oito) casos confirmados, 15 (quinze) casos suspeitos e nenhum óbito.
Hoje, a realidade é bem diferente. O município tem, nada mais nada menos, que 235 (duzentos e trinta e cinco) casos confirmados, 32 (trinta e dois) casos suspeitos e 08 (oito) óbitos.
Portanto, no momento em que a pandemia atinge o seu auge, e a demanda hospitalar por conta do novo Coronavírus tende a aumentar, a Prefeitura encerra as atividades do Hospital de Campanha.
Entramos em contato com a Prefeitura Municipal de Quissamã para perguntar qual seria a lógica de investir milhões para montar um hospital de campanha quando a cidade tinha poucos casos de Covid-19, e removê-lo quando a cidade está com muitos casos, mas não obtivemos resposta.